por Jefferson Loyola e Josy Antunes
Quase sinônimo da produtora Furacão 2000, Rômulo considera o funk uma maneira de levar coisas boas para a sociedade, tirando os jovens da marginalidade e da criminalidade. “O funk é um ritmo que o mundo está reconhecendo e descobrindo, a juventude se identifica muito com este ritmo”, disse animado. “Temos aula de dança na secretaria de Cultura em que os próprios alunos pedem para que a gente insira o funk. As aulas não terminam se não houver funk”.
Conciliando sua vida de Secretário da Cultura com o sucesso da Furacão 2000, Rômulo usa sua popularidade para trazer investimentos para Belford Roxo e briga para trazer um teatro para o município, que está para ser inaugurado ainda este ano. “Muitas senhoras vieram me agradecer por tentar criar um teatro dentro de Belford Roxo, pois muitas delas achavam que iam morrer sem nunca terem conhecido um”, conta.
Apesar do preconceito ainda existente em relação ao batidão, é inegável a sua abrangência perante a sociedade, gerando inclusão e sem dúvida, diversão. Segundo Rômulo, o ritmo deve ser introduzido como ferramenta de ensino: "A melhor maneira de se aprender algo é pelo funk".
Foto: Aléxia Souza
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