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Preconceito ainda existe

Primeiro dia de aula na Universidade Estacio de Sá, localizada na Barra da Tijuca, sofri preconceito vindo do professor.


Resolvi fazer um curso de férias pela Universidade Estacio de Sá de redação jornalistica. Como o único horário em que eu podia só tinha no Campus da Barra da Tijuca, lá fui eu para fazer o curso.

Entrando na sala de aula, o professor olhou diretamente para mim e se voltou para a turma me deixando falando sozinho enquanto lhe dava boa tarde. Uma boa tarde que foi repetida durante 3 vezes e nenhuma resposta foi dada.

Sentei no primeiro lugar vazio que vi e começei a prestar atenção na aula que tinha começado a uns 5 minutos. Naquele momento ocorria a apresentação da turma, que tinha até o momento 6 alunos.

Terminando a apresentação de todos, o determinado professor olhou para minha cara, sendo que até o determinado momento não me perguntará nada para me apresentar, e disse "Vocês sabem o que é jornalista". Ou seja, as apresentações se encerraram sem o professor se quer perguntar meu nome e a matéria havia começado.

Estava vestido de uma maneira que para muitos é informal. De all star, calça jeans de um modelo rasgado, uma blusa preta da via 13 desbotada e um boné.

Durante toda a aula ele comentou e chamou a atenção de todos, enquanto eu sentado e prestando atenção na aula sem falar nada, pois nem se quer olhar para minha cara o professor olhava.

Isso ocorreu durante toda a aula, de 13:00h até as 17:00h. Num determinado momento ele pediu para todos fazerem uma redação jornalistica e deu um tema. Todos foram terminando e lhe entregando. Ele lia e ressaltava os erros de todos, até os erros de português e de repetição de palavras de um dos alunos que é formado em letras pela Estacio. Chegou um momento em que ele perguntou, " Todos já me deram". Foi quando eu me levantei e disse não. Entreguei a redação a ele, não sei o porque, mas ele fez questão de ler a redação em voz alta para toda a turma.

Terminando de ler, a turma toda olhou para minha cara e ninguém falava nada. Ele com uma cara que nunca irei esquecer, um olhar de surpreso, comentou: "Está otima, não precisa mudar nada".

Não sei bem ao certo se o preconceito era por ser jovem demais em comparação a todos dentro da sala de aula, por morar em Nova Iguaçu e estar fazendo um curso na Barra da Tijuca ou por estar vestido de tal maneira enquanto todos estavam "bem vestidos" em relação a mim.

Isso também não me importa saber, o que realmente nunca irei esquecer, foi a cara de espanto e surpresa dele ao ter lido minha redação jornalistica e a total falta de resposta para ela.
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Futuros Repórteres, nós?


Sabado a noite, pessoas sentadas sem nada pra fazer após dançar caipira (sim nós dançamos caipira ;*). Como sempre uma gama de assuntos, de repente surge o tema "emprego", Déh então comenta que talvez possamos participar com ela, Giu (e metade de Comendador Soares) do projeto Jovem Repórter na prefeitura de Nova Iguaçu. Concordamos!

Animados, anciosos e ... Perdidos! Sim, nós nos desencontramos; Hosana foi pra escola e Jefferson para a estação encontrar a Déh.

Com a palavra Jeff: Chegando na estação, olhei para um lado e para o outro e não achei a Déh (Obs: síndrome do Pânico), vamos voltar ao passado e explicar o momento: eu tenho um sério problema, quando eu marco de encontrar alguém em determinado lugar, se a pessoa não chegar na hora, eu entro em pânico e parece que todos estão me olhando. Isso mesmo, uma pessoa louca. Voltando aos fatos: Déh demorou muito e estava desesperado, sem saber o que fazer. Então fingi que estava falando com a Déh no celular, com esperança dela aparecer. Por um determinado momento pensei em ir embora, quando de repente uma mão tocou meu ombro e quando olhei para trás (não... naão foi um assalto), lá estava ela, com um sorriso estampado no rosto e eu com uma séria vontade de matá-la. Pronto, agora estava completamente aliviado por ela ter chegado.
Caminhamos para o espaço cultural Sylvio Monteiro, eu meio que desesperado pela reunião que iria acontecer. Chegando lá, conheci algumas pessoas - as quais não lembro o nome agora - e iniciou-se a reunião. Sem entender nada, mas fazendo cara de que tudo era muito facil, assiti a reunião. Vale contar que eu estava completamente desesperado e achando tudo uma loucura total. Por incrivel que pareça, tudo ocorreu bem. Conversei com o Julio (editor chefe) meio que ainda não acreditando em tamanha loucura. Ele me tratou super bem e já mandou fazer uma matéria sobre "mediadores de cultura".
Pronto, tudo ocorreu bem. Fomos encontrar a Hosana na prefeitura (Déh ligou para ela, 1 hora antes dizendo que já estava chegando, sendo que nem tinha saído do espaço cultural ainda).


Agora minha vez ;*
Minha boca enorme contou às meninas que à tarde iria à prefeitura por causa do projeto e blá blá blá; ponto pra elas, cheguei na escola e estavam preparadas para arrumar uma noiva.. Sim, levaram desde um mero pente até uma baby liss inteira! Provavelmente o desespero estampou o meu olhar, mas não teve como fugir.. Fato: nunca mais conto nadaa.. elas interpretaram a informação como se fosse uma "entrevista de emprego" e eu que ja era a ansiedade em pessoa ainda tive que passar pelas mãos delas como uma boneca. Depois corri para a prefeitura - À toa porque o Jeff, a Déh, a Leca e o Giu demoraram praticamente 15 dias!
Subimos e entramos na sala onde o Julio corrigia a materia do Lucas; mega educado me deu boa noite e ja me recepcionou com a frase "a amiga do nobel de literatura" - fuzilei a Déh e falei mal até a décima geração da reencarnação dela, sim ela tinha contado que o meu sonho era um dia ganhar o Nobel. Momento vergonha mil, depois que o Julio terminou de falar com o Lucas, virou-se a mim para falar que "a partir de agora quero pessoas otimas; nada de mais ou menos." Você vai pegar as perguntas com a "marrentinha" e fazer uma reportagem sobre "mediadores de cultura". Toda pressão psicologica depois, Julio se revelou uma pessoa muito engraçada e animada, contando casos de seus amores e afins.

Enfiim.. Parece que é isso mesmo.. Nós, pessoas loucas, vivendo momentos incriveis e com futuras chances de se tornarem dois grandes repórteres bem sucedidos naquilo que fazem (isso é o que esperamos). A cada dia fazendo a diferença e conquistando nosso próprio espaço dentro dessa sociedade que a cada dia se torna mais competitiva e com mais obstáculos para serem enfrentados pelo caminho. Porém com muita força de vontade e acreditando que cada dia irá ser melhor que o anterior, seguimos nosso rumo em busca de algo maior. Seguindo em frente com muita perseverança encontraremos aquela luz no fim do túnel que nunca se apagará.
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Não deixo nunca de acreditar


Quantas vezes procurei você por toda parte
e não percebi que estava aqui ao meu lado.

Quantas vezes eu quis por um instante te fazer feliz?
Seja com minha voz, meu amor ou meu carinho.
Meu coração dispara quando você me olha desse jeito,
tudo que eu tenho é você.

Mesmo fraco, em pedaços, eu preciso te dizer,
obrigado por estar aqui.
Ao teu lado, me refaço, eu preciso ter você,
obrigado por estar aqui.

Muitas vezes errei, mas no final permaneceu o amor,
renasceu em mim a força da cruz
E eu já não sei mais o que é viver um dia sem você,
Você já faz parte do meu ser...♥

Não deixe nunca de acreditar que tudo irá acontecer!
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