No meu coração deformado, brilham três cores que traduzem tradição

De alma lavada, Fluminense sai do campo vitorioso e fora da zona de rebaixamentoPrimeira vez na minha vida que realizo um grande sonho, que é ver o time do meu coração em campo no Maracanã. Primeira vez não só no maracanã, mas sim pessoalmente sem ser na televisão. O jogo se iniciou as 17:00h, porém as 12:00h estávamos saindo de casa. Eu, Nane, o Pai da Nane e a Aline. Chegamos impacientes e ansiosos para poder ver os jogadores, que um tio da nane como roupeiro do fluminense, ia conseguir colocar-nos no vestiário para falarmos com eles, porém o time chegou atrasado e não foi possível, a não ser a minha câmera digital que passeou nas mãos dos jogadores no vestiário e que rendeu várias fotos.

Começa o jogo e a emoção bate forte, fazendo meu coração pulsar mais rápido. Aos cinco minutos do primeiro tempo um gol do Allan, para mim era como se o jogo não tivesse passado nem um minuto, mais cinco já haviam passado. Ficamos logo atrás do goleiro do Vitória, nas cadeiras comuns de cores azuis, o que nos deu um privilégio enorme em ver está grande proeza. Pulava de alegria e gritava com o máximo da minha voz e enquanto ainda gritava outro gol havia sido feito. Felicidade ao extremo, nem sabia e ainda não me informei quem fez o gol, mas a gritaria foi tanta e ainda não conseguia superar a emoção do grande privilégio de assistir ao segundo gol bem de perto.

O primeiro tempo passou bem rápido, pois quando em casa 45 minutos pareciam mais de 1 hora, lá no maracanã, parecia que só havia passado 20 minutos. No intervalo não fiz nenhuma questão de levantar para ir ao banheiro ou fazer qualquer outra coisa, emoção era tanta que não deixava fazer nada além de olhar aquele maravilhoso gramado e aproveitava e assistia um senhor bem idoso fazendo embaixadinhas sem parar. O intervalo passou voando e víamos os jogadores do Vitória entrar as vaias da torcida tricolor.

Naquele momento, para mim não importava mais nada, além dos 45 minutos maravilhosos do primeiro tempo que já havia passado ali. E quando menos esperava, um terceiro gol do Fluzão.... Gollllllllllllllllllll..... Não parava um minuto e quase invadi o campo, mas olhei bem e vi dois guardas com cachorros na coleira e parecendo serem bastante bravos, desisti! Além dos gritos de felicidade após o gol também havia os gritos, não só meus e sim de toda a torcida, ao ver o placar no telão do botafogo perdendo para o Atlético PR e o Coritiba para o Cruzeiro. O que fazia com que o fluminense sai-se da zona de rebaixamento e ficar em 15º colocado.

Virei para a Nane e falei, o placar não vai terminar assim.
-"Ainda vai mudar", disse.
E ela olhou para mim e respondeu - "Mudar como, especifica".
Eu rindo da sua cara de espanto, lhe respondi -"Mais um gol do Fluzão, é claro".
Ela olhou para minha cara com um ar de mais aliviada e disse, "ahh, sim. Agora sim"

E não é que saiu mais um gol. Não parava de gritar quando derrepente olhei para o campo próximo dos jogadores reservas ao banco e vi a confusão. Comecei a xingar um monte de coisas que não valem a pena serem repetidas no momento. Logo após a confusão e a expulsão do Diguinho e de um jogador do Vitória, o jogo recomeçou, e uns 3 a 5 minutos após o inicio da chuva, acabou.

Com toda certeza esse foi o melhor dia da minha vida, e infelizmente, quem eu queria realmente que estivesse naquele estádio comigo, assistindo a grande vitória do Fluminense, não estava. Mas onde é que ele esteja agora, sei que está feliz de me ver realizado este sonho. Esta vitória do Fluzão de 4 a 1 sobre o Vitória, dedico a você, meu avô. Que me ensinou a escolher os melhores caminhos da minha vida, dentre eles, torcer para a melhor e mais bonita torcida do mundo.

Fluminense, amor eterno! Sou tricolor de coração ♫

Placar do Brasileirão: 2º divisão vai tomar no !

Um olhar para si mesmo

A critica da minha vida.

Reparando atos e algumas ações, fui percebendo que nada teve importância.
Pra que desprezar quem tenta ajudar? Minha vida toda foi assim.
Quando diziam “Não faça isso”, simplesmente por teimosia eu fazia.
“Coisa de adolescente”, diziam. Porém, agora percebo que não e discordo.
Fazia com que pessoas ficassem com pena de mim e me martirizava.
Chorava por quem não devia chorar e às vezes chorava por nada.
Forçava situações desnecessárias e acabava tentando ser sempre o certo.
Não reconhecia o erro, mesmo sabendo que estava errado.
Ouvi musicas melancólicas em momentos felizes e ri em momentos tristes.
Desabafei com pessoas erradas e me privei de pessoas que só queriam o meu bem, usando-as.
Pulei fora do barco, deixando amigos afundar, enquanto os via pedindo ajuda.
Enfim...
Não fiz nada de interessante na minha vida e não sei se realmente farei algo que não venha somente a partir do meu interesse. Acho que a critica da minha vida é um grande fracasso, não dei valor as coisas que realmente são importantes para mim e não me importei com os meus próprios valores. Rebaixei-me a mal dizer do que acontecia na minha própria vida e praticamente me humilhei aos olhos de quem me via. Tudo por miseras migalhas e que nunca irão fazer com que retorne o erro. Tento concerta-los, mas sei que será difícil apagar o passado da lembrança. Vendo aquele retrato em meu quarto de quando era criança, penso que se era feliz naquela época, por que tudo tem que ser diferente agora?
Responsabilidade veio rápido e foi difícil me acostumar com uma porrada de uma vez só. Cresci e amadureci depressa e não me importei com a minha infância, perdendo o melhor da vida.
“Suplício” pra que, em prol de quem?
Paixões vêm e vão, mas acho que não pertenço a ninguém. Um pássaro livre que foge enlouquecidamente da gaiola, e que quando se encontra na porta, é capaz de escapar para nunca criar um ninho. Acho que minha vida é isso. Gira em torno de suplícios e suplícios em prol de nada, simplesmente para demonstrar que estou vivo e que posso sofrer, mesmo não sofrendo.

No meu ponto de vista, a critica da minha vida seria uma grande merda, sendo eu o Filho da Puta que sou!
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Ainda sou teu

Quando olhaste nos olhos meus e percebi que seu olhar era de adeus, juro que não acreditei.
Estranhei-te e fui debruçando em seu corpo duvidando, me arrastando, te arranhando e me agarrando em seus cabelos, no seu peito, no seu pijama, nos teus pés ao pé da cama.
Sem carinho e sem coberta, no tapete atrás da porta, reclamando baixo fiquei.
Dei pra mal dizer do que ocorria no nosso lar para sujar teu nome, te humilhar e me vingar a qualquer preço, mesmo ainda te adorando pelo avesso e tentando provar que ainda sou teu.



Baseado na letra de musica “atrás da porta de Chico Buarque, interpretada por Elis Regina”
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Feliz anivérsário "Pequena Notável"

..........................................................................Alguém que te faz sorrir... ♫

Naneә Castro, garota especial demais em minha vida e que sempre irá estar em meu
Ficando mais velha neste dia 23 de novembro, completanto 19 anos de vida, ainda pequeno o tempo que viveu, que nem o tamanho dela, irá chegar aos 100 juntinho comigo e a káh.. um pertubando o outro, jogando basquete, comendo sempre no NoÔ, assistindo filmes em casas diferentes e tomando banho de piscina. kkkk

Bom, minha trajetoria com essa garota maravilhosa e grande amiga se iniciou na 5ª série no Colégio Antonio Huback. Sempre andava eu, ela e Dany Motta. O tempo foi passando e numa grande correria, já estavamos na 8ª série.

A lixeira
Me lembro bem o ultimo dia de aula da 8ª série, quando num momento subito da turma de zoação, jogaram uma lixeira lá pro fundão, onde obviamente eu estava. Logo em seguida joguei novamente na cabeça desta menina brilhante que ficou enfurecida, mas como diz o chaves "Foi sem querer, querendo", desculpa Nane.

Chegando 1º ano do ensino médio a turma da tarde se juntou com a turma de manhã, foi quando a fantasminha entrou como aluna nova, Joyce Augusto. A Dany tinha saído e agora o trio era diferente. No segundo ano a Karen se juntou com o trio, pois no 1 ano ela ficou em uma sala diferente, ela era da 1001 e nós eramos da 1002. O tempo passou e a amizade foi fortalecendo mais e mais, o que era um trio, se tornou um grupo. Agora era Jefferson, Elaine, João Marcos, Káh, Wesley (ou Joesley como a Elaine costuma dizer) e Joyce.

F.R.I.E.N.D.S
O 3º ano passou como um foquete e estavamos prestes a nos formar, eu como sempre sentimentalista, chorei 13 dias antes de acabar as aulas (Foi a treva), todo mundo ficou me zuando.

Hoje, depois de tudo que passamos juntos, ainda estamos unidos, mais do que antes e construindo o nosso futuro, cada um com uma pequena participação no futuro do outro. Por causa dessas pequenas participações que fiz esta homenagem a minha "Pequena Notável" pelo seu 19º aniversário, que será um dos muitos que já passamos juntos e dos muitos que ainda irão vir.

Te desejo toda a felicidade do mundo, não somente neste dia do seu aniversário, mas em todos os dias da sua vida. Saiba que sempre pode contar comigo.
Bjus e Te adoro

Por onde quer que eu vá vou te levar pra sempre, a vida continua, os caminhos não são tão simples, temos que seguir... ♫

P.S.: Da unica pessoa que consegue te fazer chigar...
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A voz do Povo

Solano Trindade, o poeta do povo e um escritor negro, que deixou uma grande presença no Brasil, principalmente em São Paulo na cidade de Embu, onde criou um pólo de cultura e tradições afro-americanas. Um dos poetas da resistência negra e que carregava em sua pele as motivações de sua luta, declamando em seus versos a realidade do povo, as mazelas de um país adepto ao racismo. Filho de Francisco Solano Trindade e Emerência Maria de Jesus Trindade, conhecida como Quituteira Merença, ele nasceu em 24 de Julho de 1908, no bairro de São José, no Recife, Pernambuco. Era poeta, pintor, teatrólogo, ator, escritor e folclorista.

Sua luta não foi somente contra o racismo, e sim pelos direitos de todos. Uma batalha contra a fome, a miséria da população. Solano escreveu em um de seus poemas: “Uma negra me levou a Deus e outra me levou para a macumba”. Em seu primeiro casamento ele se tornou evangélico devido sua esposa ser presbiteriana, e no seu segundo casamento como sua poesia diz, sua esposa o levou ao candomblé. Porém mesmo com passagens nessas religiões, se declarava ateu.

Passou por vários lugares no Brasil, dentre deles: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio Grande do Sul, Pelotas, Rio de Janeiro e São Paulo. Escreveu dois livros, dentre eles o “Poema de uma vida Simples” onde tinha os versos da poesia ‘Tem gente com Fome’(Trem da Leopoldina) que o levou a prisão pela segunda vez na ditadura Militar do Estado Novo, sendo na primeira quando estava em um comício. Tornou-se Militante comunista assim que chegou ao Rio de Janeiro, no meado da década de 40, logo após ter se filiado ao Luiz Carlos Prestes.

Próximo ao fim de sua vida, desligou-se das atividades políticas devido os correligionários dele acharem que o problema do negro era só econômico e não racial. Entretanto falecerá socialista no Rio de Janeiro, em 19 de fevereiro de 1974. Solano faleceu, porém sua obra continua viva, na pele de cada brasileiro. “Um homem com idéias modernas, sensíveis aos sentimentos da população e que apesar de ter um conhecimento intelectual ou facultativo, ele faz a escolha de defender o povo que não teve muitas oportunidades na vida, com um conhecimento aberto e múltiplo de todos os segmentos populares”, depõe Ivone Landim, professora de Literatura e idealizadora do Grupo Pó de Poesia, em prol de Solano Trindade.

Leia abaixo o seu Poema “Tem Gente Com Fome”:

Trem sujo da Leopoldina / Correndo Correndo/ Parece dizer/ Tem gente com fome/ Tem gente com fome/ Tem gente com fome
Piuiiii
Estação de Caxias/ De novo a dizer/ De novo a correr/ Tem gente com fome/ Tem gente com fome/ Tem gente com fome
Vigário geral/ Lucas/ Cordovil/ Brás de Pina/ Penha Circular/ Estação da Penha/ Olaria/ Ramos/ Bom Sucesso/ Carlos Chagas/ Triagem, Mauá/ Trem sujo da Leopoldina/ Correndo Correndo/ Parece dizer/ Tem gente com fome/ Tem gente com fome/ Tem gente com fome
Tantas caras tristes/ Querendo chegar/ Em algum destino/ Em algum lugar/ Trem sujo da Leopoldina/ Correndo Correndo/ Parece dizer/ Tem gente com fome/ Tem gente com fome/ Tem gente com fome
Só nas estações/ Quando vai parando/ Lentamente começa a dizer/ Se tem gente com fome/ Dá de comer/ Se tem gente com fome/ Dá de comer/ Se tem gente com fome/ Dá de comer/ Mas o freio de ar/ Todo autoritário/ Manda o trem calar
Psiuuuuuuuuuu.
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Candomblé à francesa


O candomblé tem raízes milenares e chegou ao Brasil pelas mãos dos escravos vindos da África, trazidos pelos portugueses. Naquela época, o candomblé foi proibido e até 1946 foi considerado crime. Para continuarem cultuando sua religião no Brasil, os escravos tiveram que usar o sincretismo dos orixás (guardião de cada existência humana) com os santos católicos, colocando no mesmo altar Ogum e São Jorge, Oxum e Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora Aparecida, Oxossi e São Sebastião, entre outros.

Durante todo esse tempo, só sabiam dos ritos que ocorriam dentro do Candomblé as pessoas que o freqüentavam, o que acabava gerando inúmeros mitos sobre o que acontecia dentro dele. Os rituais religiosos eram passados de Babalorixás (Pais de Santo) ou Iyalorixás (Mães de Santo) para os filhos que frequentavam o Ilê (casa de santo ou terreiro). Porém, as coisas foram evoluindo e a maneira de se passar tradições religiosas mudaram, coisas que eram passadas apenas oralmente de pai para filho, agora também são passados a partir da escrita e do audiovisual.
Um grande exemplo disso é a escritora e Iyalorixá Giséle Omindarewá Crossard, 87 anos, que publicou vários livros divulgando a religião afro-brasileira, como “Awô: O Mistério dos Orixás”. Publicado em 2007 pela editora Pallas, suas 216 páginas relatam os mitos e lendas dos orixás, os rituais sagrados dentro do ronkó (quarto de santo onde se recolhem as pessoas para obrigações de tempo de santo ou iniciação) e outros detalhes desta religião que para muitos ainda é um mistério e que por isso é alvo de muitos preconceitos.

Primeira estrangeira a se tornar mãe de Santo no Brasil, sua trajetória se iniciou no final dos anos 60. Na época esposa de um embaixador francês, ela foi a uma festa de candomblé a convite de sua empregada, em Duque de Caxias. Era dia 5 de dezembro de 1959 e na noite anterior o terreiro fizera uma festa em homenagem a Oyá (orixá feminino, dominadora dos raios, ventos e tempestades). Giséle era católica e não tinha nenhuma ligação com a cultura africana, mas desde o momento que entrou naquele lugar soube que dali para frente sua vida seria diferente. “Quando os ogãs tocaram para Yemanjá, eu me senti estranha e fui parar no chão, sem consciência”, conta ela em entrevista por e-mail.

Giséle havia “bolado no santo” (quando um determinado orixá escolhe e mostra para todos os presentes que você está sendo indicada para ser iniciada). “No início resisti, mas, após constantes dores de cabeça, acabei cedendo”, lembra. Assim, ela foi iniciada no santo pelo famoso Babalorixá Joãozinho da Gomeia. Após 21 dias de recolhimento dentro do ronkó, nasceu para outra vida e dentro da casa de santo deixou de ser conhecida como Giséle para ser chamada por sua digina (nome dado à pessoa quando se inicia para o santo): Omindarewá, que significa “água límpida”.

Giséle se separou, passou uma temporada na França e em 1972 voltou para trabalhar como conselheira pedagógica do Serviço Cultural Francês. Quando voltou, Joãozinho já havia falecido há um ano e a ex-embaixadora estava decidida a manter-se afastada do santo. Entretanto, sofreu um grave acidente de carro e foi levada pelo antropólogo Pierre Fatumbi Verger, igualmente francês e ligado ao santo, à casa do babalorixá Balbino Daniel de Paula, que se propôs a ajudá-la. Onze dias depois do acidente, era aniversário de seu santo e ele fez questão de preparar oferendas a Yemanjá – seu santo de cabeça. Mesmo sem poder se mexer, o orixá veio e dançou em seu corpo, deixando Balbino encantado por seu santo.
Ela acabou dando continuidade de sua vida de santo com Balbino de Xangô e hoje tem uma casa de santo chamada “Ilé Àsé Ìyá Atara Magba”, na Rua Almirante Tamandaré, nº 8, Parque Eqüitativa, localizado em Santa Cruz da Serra. Michel Dion lançou um livro falando sobre ela, também da editora Pallas, que se chama “Omindarewá: Uma francesa no candomblé”. E este ano estreou o filme "Giséle Omindarewá", na Maison de France (RJ), um evento inserido nos festejos do ano da França no Brasil.

Viva o comunismo!

Porque não há mais revoluções?
Onde estão as lutas por um país justo, sem misérias, sem violência e sem o descaso das autoridades?
Olhem para trás e lembrem-se da luta travada contra a ditadura militar e lutem da mesma forma pelos seus direitos e o respeito dos mesmos.
Para frente Brasil.
Só a união do povo brasileiro irá fazer com que o país mude para melhor. Não depende apenas de mim ou de você, depende de todos nós.
Muitos morreram lutando pelos seus direitos e para termos a vida que temos hoje, uma vida mais digna. Honrem seus ancestrais que tanto lutaram para que você tivesse uma qualidade de vida melhor do que tiveram.
Vamos à luta com muita garra e coragem.
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