2

Pais e Filhos

Recentemente, assistindo ao Fantástico, não assisto ao programa, mas a pauta chamou muito minha atenção. Passou uma entrevista onde o assunto abordado, era sobre a influência dos pais na profissão dos filhos, relatando o caso da novela “Caminho das Índias” que a filha de Opashe fugiu para tentar seguir o sonho dela e não se casar forçada e fazer o que não queria.
Isso chamou muito a minha atenção, pois é um caso em que realmente acontece na vida real, e o mais intrigante é que se parece muito com o meu relacionamento familiar. Na entrevista, como exemplo de casos reais parecidos com o da novela, o fantástico falou da história de Vanessa da Matta em que os pais queriam que ela fosse médica mais ela não gostava da profissão e ainda quando adolescente saiu de casa com a desculpa de estudar medicina em São Paulo e acabou cantando em barzinhos à noite e hoje é uma ótima cantora.
Também foi retratado o caso de um bailarino que o pai não queria o deixar seguir esta carreira de jeito nenhum, então o filho fugiu de casa ainda adolescente para seguir seu sonho. Passava fome para poder arranjar dinheiro da passagem para ir trabalhar e com todo esforço e força de vontade, hoje é um grande bailarino que é reconhecido por muitos no meio.
Esses casos se parecem comigo e despertou tanto a minha atenção pelo seguinte motivo: Sempre gostei de tudo na área de comunicação e na área de atuação. Quando tinha uns 9 anos, quis entrar para fazer teatro, mas minha mãe não deixou e me questionou até eu desistir dizendo que teatro era coisa de “Viado”.
Houve varias insistências para entrar para o teatro mais acabei desistindo. Agora entrei para o projeto chamado Jovem Repórter da prefeitura e como podem imaginar as coisas não mudaram nada.
Minha mãe e meu pai estão com implicância por eu estar no projeto e querem que eu sai de qualquer jeito, pois eu estando no projeto, quero seguir minha carreira de jornalista e depois fazer artes cênicas, e isso minha mãe e meu pai não querem. Estão me obrigando praticamente a entrar para marinha, sendo que não quero pois se eu entra para marinha, sei que vou ter que desistir dos meus sonhos de seguir minha carreira jornalística e tudo mais.
Em minha opinião, os pais ensinam os filhos varias coisas que eles levaram para a vida toda, mas na hora de escolher a profissão que quer seguir, os filhos tem que seguir seu próprio rumo e fazer as suas escolhas. Quem irá exercer a profissão é ele e não seus pais, por isso ele tem que fazer e exercer o que ele gostar e não o que seus pais querem que ele faça.
A única coisa que fica martelando a minha cabeça repetidamente é:
Até que ponto, a influência dos pais deve interferir na vida dos filhos?
.
Foto: Bruno Miranda, retirada do site "olhares"
0

Furacão na Cultura

Secretário de Cultura de Belford Roxo, Rômulo Costa diz que a melhor maneira de se aprender algo é pelo funk
por Jefferson Loyola e Josy Antunes

Uma das autoridades que foi prestigiar a visita do ministro Juca Ferreira à Mesquita foi o produtor cultural Rômulo Costa, que há seis meses assumiu a Secretaria de Cultura de Belford Roxo. Sua gestão tem se pautado pelo objetivo de construir um teatro e um cinema na cidade, além de investir na introdução de oficinas de teatro, dança, música e artes dentro de Belford Roxo. “Hoje a lei só patrocina peças famosas, de atores consagrados, e esse dinheiro não chega à Baixada Fluminense, precisamos de leis que venham facilitar o acesso das pessoas ao cinema e ao teatro”, afirmou ele.

Quase sinônimo da produtora Furacão 2000, Rômulo considera o funk uma maneira de levar coisas boas para a sociedade, tirando os jovens da marginalidade e da criminalidade. “O funk é um ritmo que o mundo está reconhecendo e descobrindo, a juventude se identifica muito com este ritmo”, disse animado. “Temos aula de dança na secretaria de Cultura em que os próprios alunos pedem para que a gente insira o funk. As aulas não terminam se não houver funk”.

Conciliando sua vida de Secretário da Cultura com o sucesso da Furacão 2000, Rômulo usa sua popularidade para trazer investimentos para Belford Roxo e briga para trazer um teatro para o município, que está para ser inaugurado ainda este ano. “Muitas senhoras vieram me agradecer por tentar criar um teatro dentro de Belford Roxo, pois muitas delas achavam que iam morrer sem nunca terem conhecido um”, conta.

Apesar do preconceito ainda existente em relação ao batidão, é inegável a sua abrangência perante a sociedade, gerando inclusão e sem dúvida, diversão. Segundo Rômulo, o ritmo deve ser introduzido como ferramenta de ensino: "A melhor maneira de se aprender algo é pelo funk".

Foto: Aléxia Souza
0

Suplício

Ao ver você me sinto bem,
Mas quero mais do que ver
Quero ao lhe ver, te tocar,
Acariciar seu lindo rosto,
Beijar essa sua boca que
Me atenta a noite inteira
.
Tentação barata e lúdica
Me amarra dos pés a cabeça
Me faz delirar ao te querer
E querer para a vida inteira
.
Tudo porque não posso te ter
Ter esse corpo que me atenta
Que me faz arrepiar com um
Simples toque em meu corpo
Querendo você a todo instante
Sofrendo com esta súplica tormenta
.
Venha para os meus braços
Deixe me lhe acarriciar
Mesmo que acabe no mesmo instante
Saberei que lhe tive por um momento.
Foto: Daniel Pedrogam, retirada do site "olhares"
4

Preconceito ainda existe

Primeiro dia de aula na Universidade Estacio de Sá, localizada na Barra da Tijuca, sofri preconceito vindo do professor.


Resolvi fazer um curso de férias pela Universidade Estacio de Sá de redação jornalistica. Como o único horário em que eu podia só tinha no Campus da Barra da Tijuca, lá fui eu para fazer o curso.

Entrando na sala de aula, o professor olhou diretamente para mim e se voltou para a turma me deixando falando sozinho enquanto lhe dava boa tarde. Uma boa tarde que foi repetida durante 3 vezes e nenhuma resposta foi dada.

Sentei no primeiro lugar vazio que vi e começei a prestar atenção na aula que tinha começado a uns 5 minutos. Naquele momento ocorria a apresentação da turma, que tinha até o momento 6 alunos.

Terminando a apresentação de todos, o determinado professor olhou para minha cara, sendo que até o determinado momento não me perguntará nada para me apresentar, e disse "Vocês sabem o que é jornalista". Ou seja, as apresentações se encerraram sem o professor se quer perguntar meu nome e a matéria havia começado.

Estava vestido de uma maneira que para muitos é informal. De all star, calça jeans de um modelo rasgado, uma blusa preta da via 13 desbotada e um boné.

Durante toda a aula ele comentou e chamou a atenção de todos, enquanto eu sentado e prestando atenção na aula sem falar nada, pois nem se quer olhar para minha cara o professor olhava.

Isso ocorreu durante toda a aula, de 13:00h até as 17:00h. Num determinado momento ele pediu para todos fazerem uma redação jornalistica e deu um tema. Todos foram terminando e lhe entregando. Ele lia e ressaltava os erros de todos, até os erros de português e de repetição de palavras de um dos alunos que é formado em letras pela Estacio. Chegou um momento em que ele perguntou, " Todos já me deram". Foi quando eu me levantei e disse não. Entreguei a redação a ele, não sei o porque, mas ele fez questão de ler a redação em voz alta para toda a turma.

Terminando de ler, a turma toda olhou para minha cara e ninguém falava nada. Ele com uma cara que nunca irei esquecer, um olhar de surpreso, comentou: "Está otima, não precisa mudar nada".

Não sei bem ao certo se o preconceito era por ser jovem demais em comparação a todos dentro da sala de aula, por morar em Nova Iguaçu e estar fazendo um curso na Barra da Tijuca ou por estar vestido de tal maneira enquanto todos estavam "bem vestidos" em relação a mim.

Isso também não me importa saber, o que realmente nunca irei esquecer, foi a cara de espanto e surpresa dele ao ter lido minha redação jornalistica e a total falta de resposta para ela.
0

Futuros Repórteres, nós?


Sabado a noite, pessoas sentadas sem nada pra fazer após dançar caipira (sim nós dançamos caipira ;*). Como sempre uma gama de assuntos, de repente surge o tema "emprego", Déh então comenta que talvez possamos participar com ela, Giu (e metade de Comendador Soares) do projeto Jovem Repórter na prefeitura de Nova Iguaçu. Concordamos!

Animados, anciosos e ... Perdidos! Sim, nós nos desencontramos; Hosana foi pra escola e Jefferson para a estação encontrar a Déh.

Com a palavra Jeff: Chegando na estação, olhei para um lado e para o outro e não achei a Déh (Obs: síndrome do Pânico), vamos voltar ao passado e explicar o momento: eu tenho um sério problema, quando eu marco de encontrar alguém em determinado lugar, se a pessoa não chegar na hora, eu entro em pânico e parece que todos estão me olhando. Isso mesmo, uma pessoa louca. Voltando aos fatos: Déh demorou muito e estava desesperado, sem saber o que fazer. Então fingi que estava falando com a Déh no celular, com esperança dela aparecer. Por um determinado momento pensei em ir embora, quando de repente uma mão tocou meu ombro e quando olhei para trás (não... naão foi um assalto), lá estava ela, com um sorriso estampado no rosto e eu com uma séria vontade de matá-la. Pronto, agora estava completamente aliviado por ela ter chegado.
Caminhamos para o espaço cultural Sylvio Monteiro, eu meio que desesperado pela reunião que iria acontecer. Chegando lá, conheci algumas pessoas - as quais não lembro o nome agora - e iniciou-se a reunião. Sem entender nada, mas fazendo cara de que tudo era muito facil, assiti a reunião. Vale contar que eu estava completamente desesperado e achando tudo uma loucura total. Por incrivel que pareça, tudo ocorreu bem. Conversei com o Julio (editor chefe) meio que ainda não acreditando em tamanha loucura. Ele me tratou super bem e já mandou fazer uma matéria sobre "mediadores de cultura".
Pronto, tudo ocorreu bem. Fomos encontrar a Hosana na prefeitura (Déh ligou para ela, 1 hora antes dizendo que já estava chegando, sendo que nem tinha saído do espaço cultural ainda).


Agora minha vez ;*
Minha boca enorme contou às meninas que à tarde iria à prefeitura por causa do projeto e blá blá blá; ponto pra elas, cheguei na escola e estavam preparadas para arrumar uma noiva.. Sim, levaram desde um mero pente até uma baby liss inteira! Provavelmente o desespero estampou o meu olhar, mas não teve como fugir.. Fato: nunca mais conto nadaa.. elas interpretaram a informação como se fosse uma "entrevista de emprego" e eu que ja era a ansiedade em pessoa ainda tive que passar pelas mãos delas como uma boneca. Depois corri para a prefeitura - À toa porque o Jeff, a Déh, a Leca e o Giu demoraram praticamente 15 dias!
Subimos e entramos na sala onde o Julio corrigia a materia do Lucas; mega educado me deu boa noite e ja me recepcionou com a frase "a amiga do nobel de literatura" - fuzilei a Déh e falei mal até a décima geração da reencarnação dela, sim ela tinha contado que o meu sonho era um dia ganhar o Nobel. Momento vergonha mil, depois que o Julio terminou de falar com o Lucas, virou-se a mim para falar que "a partir de agora quero pessoas otimas; nada de mais ou menos." Você vai pegar as perguntas com a "marrentinha" e fazer uma reportagem sobre "mediadores de cultura". Toda pressão psicologica depois, Julio se revelou uma pessoa muito engraçada e animada, contando casos de seus amores e afins.

Enfiim.. Parece que é isso mesmo.. Nós, pessoas loucas, vivendo momentos incriveis e com futuras chances de se tornarem dois grandes repórteres bem sucedidos naquilo que fazem (isso é o que esperamos). A cada dia fazendo a diferença e conquistando nosso próprio espaço dentro dessa sociedade que a cada dia se torna mais competitiva e com mais obstáculos para serem enfrentados pelo caminho. Porém com muita força de vontade e acreditando que cada dia irá ser melhor que o anterior, seguimos nosso rumo em busca de algo maior. Seguindo em frente com muita perseverança encontraremos aquela luz no fim do túnel que nunca se apagará.
0

Não deixo nunca de acreditar


Quantas vezes procurei você por toda parte
e não percebi que estava aqui ao meu lado.

Quantas vezes eu quis por um instante te fazer feliz?
Seja com minha voz, meu amor ou meu carinho.
Meu coração dispara quando você me olha desse jeito,
tudo que eu tenho é você.

Mesmo fraco, em pedaços, eu preciso te dizer,
obrigado por estar aqui.
Ao teu lado, me refaço, eu preciso ter você,
obrigado por estar aqui.

Muitas vezes errei, mas no final permaneceu o amor,
renasceu em mim a força da cruz
E eu já não sei mais o que é viver um dia sem você,
Você já faz parte do meu ser...♥

Não deixe nunca de acreditar que tudo irá acontecer!
0

Fim do abismo


Achei um mundo novo
E mergulhei sem ver,
como alguem que mergulha num abismo
esperando coisas novas e boas acontecer.

Mergulhei neste abismo profundo sem ver
não pensei no que eu podia encontar no fim
pelo caminho passei por varios momentos
alguns bons e outros muito ruins.

Passando estes momentos
achei que estive-se no fim.
"- Pronto cheguei ao fim do abismo?"
Perguntei para mim mesmo.

Quando procurei o que tinha no tão esperado fim
Pensei: algo de bom deve ter.
Não encontrei nada,
simplesmente nada.

Será que o fim do abismo
é o simples nada
ou será
que nem no fim cheguei...
Back to Top