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Durma, medo meu ♫

Nunca se permitirá sentir aquilo de maneira tão rápida e intensa, mas naquela noite, acabará de entregar-se a tudo que lhe atormentava. Suas palavras ditas através de composições musicais, o fazia prisioneiro daquela louca paixão. Tentava correr do perigo, pois sabia a partir do que sentiu logo de inicio, que corria riscos de sofrer. A conversa prosseguia e ele não conseguia escapar, vendo-se completamente encarcerado. O medo amedrontava o medo e o fazia sentir uma imensa vontade de prosseguir, e voltava-se contra ele novamente, deixando-o inibido e tímido, de tal forma que nunca se sentiu antes. Aquela impressão viva deixava seu coração batendo em pura disritmia. Varias perguntas passavam por sua cabeça, “Devo tentar?”; “O que será isso que estou sentindo?”; “Por que isso veio ocorrer logo agora?”. Aproveitando o momento em que lhe deu sono, ele se foi, com toda a conversa em seu pensamento, voltada mais para o lado afetivo. A decisão só dependia dele, mas não sabia a resposta. Nunca havia estado nessa posição, suas reflexões estavam confusas e seus sentimentos misturados. A ele, agora só o resta dormir para acordar amanha e tentar viver, enquanto decide a resposta que lhe trará momentos intensos e felizes, mas que por hora poderá trazer-lhe muitas infelicidades.

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