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Meio louco, porém arte.

Perante muita correria e arrumação, as únicas pausas eram para dar uma olhada no tempo. Devido as condições temporais, a performance foi adiantada. Porém já ventava muito, o que atrapalhava a apresentação. Mesmo com as más circunstancias, não parava de chegar pessoas e que ao entrarem no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, se encantavam com a cena que se prosseguia. Ao término de toda intervenção, uma única pergunta foi feita.
- Mesmo com está ventania o publico conseguiu assistir direito?
Uma resposta trouxe muita satisfação a quem fizera a pergunta e que naquele momento já estará cansado de tal feito.
- Claro. Seguramos a tela o tempo todo para o vento não atrapalhar e com isso tudo ocorrerá bem.
Uma sensação de alivio e de trabalho bem feito sentia Anderson Lima após seu desempenho na oitava edição do encontrarte.

Usando vários meios de linguagens artísticas e tendo como base o desejo de um personagem em externar a necessidade de transformação da consciência humana para uma conexão com o mundo meta-físico, o único audiovisual escolhido como performance desta edição do encontrarte arrancou aplausos da multidão que se aglomerava no Espaço Cultural de Nova Iguaçu.

O grande desejo deste personagem surgiu devido à percepção de que o tempo do mundo está se esgotando para a mudança e acaba gerando dentro dele uma angústia em conseguir passar a mensagem com clareza e a tempo, tornando a figura humana em cena forte para a luta e com uma energia de sedução, chamado e alerta. Com a ajuda de Caetano Pires, Anderson, consegue passar para o publico uma visão de mundo mais contemplativa.

A Cia. Silan, nome pessoal proveniente da cabala, utiliza o vídeo-dança “Sinais” para expressar os sinais do tempo, o que está acontecendo em nossa volta e apresentando possibilidades ao alcance de todos a partir dos conceitos simbólicos místicos da cabala clássica e pelo video get stupid de Madonna, com movimentos que mostram um corpo físico buscando inspirações superiores para alcançar a mudança de consciência. “Um nome meio louco, mas é arte”, brincou Anderson.

Existente há sete anos e composta por quatro pessoas, a Cia. recentemente vem utilizando várias linguagens em um único trabalho, misturando a dança, musica contemporânea e o vídeo. Projetado especialmente para o encontrarte, o vídeo, já está fazendo tanto sucesso que será apresentado no dia 24 de outubro no Espaço Cultural de Nilópolis, porém quem não puder comparecer ou se a curiosidade falar mais alto, pode assisti-lo clicando aqui.

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