Saia. A porta sempre esteve aberta, pois quando entrou não fez questão de fechar. Agora saia, e quando for não esqueça dela fechar. Trancar.
Perca de tempo, quando estava por ao menos gostar, mais ainda, quando comecei a me apaixonar. Por favor, saia. Para nunca retornar.
Perca de tempo, quando estava por ao menos gostar, mais ainda, quando comecei a me apaixonar. Por favor, saia. Para nunca retornar.
Deixe-me sozinho com meus sentimentos, que só, consigo em mim confiar. Contorne, revire e tente ter o que acabou de desperdiçar. Saia.
Não ouvirei nenhum de seus prantos, nem aos piores me importarei. Lágrimas, minhas não suas, já foram derramadas demais. Suma.
Palavras ditas jogadas ao vento. Mentiras, enganos, erros e medo. Recordar, nem isso vale a pena. Nada é real o suficiente. Saia.
Caminho já trilhado no asfalto. Sem companhia, rumo e amor. Deixo pra você isso tudo. Detalhes que a vida lhe reservou. Chore.
Parecer certo, porém sendo errado. Já me cansei de tantos significados. Todos já não me passam de palavras ao vento. Caiu no esquecimento.
Relacionamentos, namoros, mentiras, ciúmes, paixão e depressão. Rabiscos de uma vida passada, página rasgada, amassada, virada. Caia.
Caia o império, vida longa ao novo Rei. Até que ele também caia e saia.
Caia o muro visível e que venha o futuro, para separar sem reparar.
Caia as gêmeas das nuvens, onde maior a altura, maior a queda.
Caia Hitler, Caia. Já percebe a sua falha, onde para sua volta, não mais o aguarda.
Hoje, já não me importa. Mas você não pode dizer a mesma coisa.
Hoje, tu és quem chora. Se chorar, também não me importa.
Hoje, eu sou quem dança, brinca e encanta. Irradiando a esperança.
Hoje, tu és quem se arrepende, no conceito de quem entende que quem cala consenti.
1 comentários:
Oi Jefferson,
Passando pra dar um oi.
E elogiar esse belíssimo texto; real, humano.
Beijos
Fátima
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